Há um ano, em maio, foi assim. Contra-ataque pela direita, Guarín fez um centro estranho quase do meio campo, mas o cabeceador extraordinário que se chama Falcao foi buscar a bola de onde ela veio e enviou-a para a baliza defendida por um tipo com cara de morcão.
O FC Porto ganhou a Liga Europa ao vencer o jogo mais importante que já alguma vez disputou com o Sporting de Braga. Eu tive a oportunidade de estar lá para ver e festejar (e a festa só foi boa pelos portistas, já que bracarenses e irlandeses desiludiram também fora do relvado).
Hoje, daqui a pouco, a importância do jogo é quase comparável, também transcendental. Falcao já não joga aqui, Artur defende a baliza de outro clube avermelhado, o nosso adjunto da altura é agora treinador, e o treinador da altura do Braga está no desemprego. Guarín é do Inter desde pequenino, e sobretudo, como mudança, temos agora a desagradável impressão que o Braga é favorito para este jogo.
Mas nós somos a melhor equipa portuguesa, um clube especial, enorme, poderosíssimo. Temos de ganhar o jogo de hoje e ser campeões. Temos de dar tudo por isso. Tem de ser. Nesse aspeto, nada mudou.
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