O Porto vive um bom momento e frente ao Marítimo não deu hipóteses.
A importância de marcar cedo tem sido demostrada, e no ano anterior, faltou muitas vezes à equipa uma entrada em campo mais forte. Sobretudo nos jogos em casa, marcar cedo, ou pelo menos, ir para o intervalo na frente é meio caminho andado para garantir a vitória.
Individualmente não há como fugir a Jackson, 11 golos em outros tantos jogos pelo Porto. Trabalha bem, tem veia goleadora e nota-se a confiança com que joga. Varela parece ter-se reencontrado com exibições mais consistentes e, sobretudo, golos. James goleador também tem nota positiva obviamente, é um jogador que com espaço é sempre perigoso. De resto, foi bom ver que três lesões não abalaram a equipa, mas daqui para a frente convém estar atento ao plantel. É que tirando o caso de Mangala, o 11 que jogou é o 11 teórico, e se pensarmos quem do banco pode ter uma palavra a dizer surgem dois ou três nomes e não mais. Na defesa, a nível de centrais não há grandes problemas com Mangala, Abdulaye e ainda Rolando. Para as laterais já poderão faltar opções mas é uma posição em que as adaptações são menos complicadas. O problema é daí para a frente. Defour é um óptimo 12º jogador, mas se juntarmos à lesão de Fernandoa dúvida sobre a do Lucho, não me parece que Castro esteja pronto para assumior papel relevante. Deslocar James para o meio implica apostar em Atsu, mas depois ficam as opções despidas, está visto que Kelvin, Iturbe e Kléber são incógnitas até ver.
Mas bom, se falo nisto é porque ainda é muito cedo e a época é bem longa. É certo que se na terça o Porto carimbar o apuramento, poderá gerir melhor o plantel, ganhando tempo e recuperando alguns jogadores.
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