terça-feira, 28 de maio de 2013

O contexto


"O FCP  definiu a sua cultura a partir de 1977. Eles dominam isto, temos de ser unidos, agressivos e implacáveis na resistência.Quando perdemos é porque eles  manipularam, quando ganhamos  é contra tudo e contra todos. Simples. Esta  cultura assenta  numa velha mitologia psico-política.
O pressuposto bioniano do inconsciente  colectivo do Messias e  o fantasma do inimigo externo. Produção: um líder eterno sobredominador e um mandamento indiscutível: não podemos  baixar os braços  por um segundo. Como resultado, o FCP produziu uma cultura homogénea que permite, por exemplo, adaptar jogadores  recém-chegados imediatamente ou integrar adjuntos de segunda linha  logo no início de época  e fazer deles treinadores principais titulados (  aniquilando a treta do “projecto” e da “estabilidade”). É-lhes dado um pacote identitário pronto a vestir, as regras nem se discutem, os objectivos idem. Vencer ou vencer é o brasão."

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