sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pernas

O nosso amigo Zero, já disse tudo. Mas depois do tudo digo eu ainda algumas coisas mais.

(parece-me tarde)

O Porto perdeu ontem frente ao líder da Liga Inglesa, acontece. Até ao golo do Porto, assisti talvez ao jogo de ritmo mais elevado de que me lembro. Jogou-se a mil à hora e bem, quer uma como outra equipa, mas o Porto tinha ascendente e, na minha opinião, jogou até ao golo do Varela, brilhantemente. Uma fluidez de passe e de pressão alucinantes. Percebi cedo que seria impossível manter aquilo muito tempo, por isso, após o golo e somando a lesão de Danilo, até achei positivo o Porto descer um pouco e tentar controlar, para além do facto do City reagir naturalmente à desvantagem. Mas as pernas pesaram com o passar do tempo, e se o primeiro golo nasce de uma infelicidade (e de um erro de Hélton, apesar de ter safado golos na primeira parte), o segundo golo nasce do cansaço, não tenho dúvidas. O problema deste cansaço é que vai acontecer mais vezes. Lucho rende 60/65 minutos, depois já lhe custa estar tão presente, aliás sempre foi assim. Moutinho, tem muitos jogos nas pernas, desde o ano passado, e nota-se nesta fase que também quebra a partir do meio da segunda parte, Fernando, por fim, não consegue segurar o meio campo sozinho a partir dessa altura. Isto não seria grave se as coisas estivessem bem pensadas, mas não estão. Ter Defour no banco e só o meter aos 80 e muitos não resolve, e depois, é que só há mesmo Defour, o resto dos médios foram embora. Isto vai ser um problema nestas próximas semanas com jogos intensos.
Perder Danilo, vamos ver quanto tempo, é também rude golpe, acho que VP, seja qual forem as razões, terá de recuperar Sapunaru.
A eliminatória está muito complicada e sem Danilo nem Álvaro Pereira em Inglaterra parece-me tarefa impossível recuperar.
Resta a liga, e em Setúbal vai ser interessante ver os estragos que este jogo duríssimo frente ao City provocou.
O Porto tem duas guerras em planos diferentes: 1- o que resta da época, jogar nos limites e pelo orgulho, alo que na última época de Jesualdo, já com quase tudo perdido, se conseguiu, vencendo uma taça e ganhando ao Benfica evitando o festejo nas Antas (jogo que para mim foi o início do ano fantástico que se seguiu. 2- nos bastidores preparar a época que vem. Isso é algo que com certeza será invsível aos olhos dos adeptos, mas alguns sinais poderiam transparecer para nos confortar um pouco.

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