Lições de Manchester para a Choupana

O Sporting demonstrou ontem que para ganhar jogos (e/ou e passar eliminatórias contra adversários teoricamente mais fortes)  há algumas “competências” que são incontornáveis:

• entrar em campo sem medo do adversário;
• ser competitivamente irreverentes, ou seja, disputar cada lance com a humildade e a motivação como se fosse a bola mais decisiva das suas carreiras;
• estar concentrados desde o minuto zero do jogo (não é, Otamendi??), ter coração e saber sofrer, sem nunca baixar os braços;
• acreditar sempre em si e ser líderes do seu destino em campo, sendo capazes de se reinventar e re-descobrir confiança onde todos só viam derrotismo.

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Apenas por uma vez vi o FCP fazer isto esta época, no jogo da Luz. Em todos os outros jogos grandes, claudicou, por ausência de uma (ou várias) das competências acima descritas.

Até final desta época, como referiu já o Filipe, temos (agora) 8 finais. Quase nenhum desses jogos será fácil (Sporting, Braga, Marítimo, Paços de Ferreira). E mesmo nos jogos fáceis, o comentador de futebol VP já dissecou as razões pelas quais não ganhámos.

Espero, portanto, que os jogadores do FCP e o VP tenham visto o jogo de ontem, contra o mesmo adversário com que jogámos há poucas semanas com o resultado que se conhece, e reflictam sobre as suas posturas competitivas. Que cada um seja líder em campo e que aqueles com mais responsabilidades saibam assumir os seus papeis nesta fase crítica.

Ps: a escolha da foto do Rolando não é acidental. Se, no jogo com a Académica, estivesse mais preocupado em marcar o Edinho no lance do 1-0, talvez tivesse feito o jogo todo e dispensava-nos a todos do triste gesto que teve. É tempo de coesão e união, e não de vaidades (largamente) injustificadas. Que o Lucho vos sirva de inspiração.