segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dos problemas: os jogadores à Porto

É conhecido o pouco apreço que este membro da gerência do Café das Antas tem pelo (ainda) actual treinador do FCP. Porém, a sua falta de competência e capacidade para dirigir, mais do que treinar, uma equipa do gabarito do FCP não é a única explicação para a paupérrima época que temos feito.

Aproveitando uma visita de Ricardo Carvalho e João Moutinho ao Museu do FCP, o Presidente do FCP, que os acompanhou, teve esta curiosa tirada: "São dois jogadores à Porto".


Talvez seja excesso de interpretação minha, mas achei curioso que o Presidente tenha mencionado este aspecto, por ocorrer numa época e num período particularmente complexo da história recente do FCP.

Ao ver o FCP jogar esta época, constato que este é um dos aspectos centrais do nosso insucesso: ou não temos jogadores à Porto ou, tendo-os, não o estão a ser. Em conversa com um amigo portista há semanas, recordámos que o FCP havia ganho a Taça UEFA com jogadores como Marco Ferreira, Maciel, Nuno Valente ou que ganhou a Liga Europa com homens como Mariano Gonzalez ou Sapunaru.

Este ano, penso que há muitos jogadores que ainda não compreenderam o que é ser um jogador à Porto, ou porque nunca lhe foi incutido, ou porque não há referências no balneário, ou, ainda, porque correspondem deliberadamente a um perfil que não encaixa na mística de um clube como o nosso, estando mais preocupados com o salto seguinte na carreira do que em honrar o compromisso de serem Porto.

Incluo neste lote Danilo, Alex Sandro, Mangala e Jackson Martínez, jogadores cujo valor futebolístico é inegável, mas cuja atitude competitiva levaria qualquer treinador de gabarito a convidá-los a uns jogos de banco..


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