Porém, em fases menos boas, o seu individualismo e uma certa dependência da equipa em relação a ele quando o coletivo não assenta, fazem parte do problema e raramente da solução.
É por isso que me regozijo com a vitória de ontem sobre o Vitória Sport Club, uma equipa atrevida, perigosa no ataque e desejosa de dar uma alegria aos patronos. Ganhar foi importante, pois mantém-nos na frente e motiva, mas para mim foi igualmente decisivo vencer bem na ausência de Hulk.
Sem ele em campo, a equipa é obrigada a procurar alternativas, jogadas e combinações diferentes: mesmo sem Belluschi em campo, Moutinho e Defour tinham de procurar James (solta-te rapaz, tens tanto futebol nesse pé esquerdo), Varela vinha atrás assumir o jogo (acorda para a vida, Drogba da Caparica, que nenhum de nós merece ver o Rodriguez e o Djalma juntos no 11 inicial), e até o Kléber... bom, nada, o Kléber nada, nada, Esqueçam.
Não quero com isto dizer que não precisemos do Incrível e que venham de lá 1oo milhões de euros em eurobonds - Hulk é peça central do que o FCP ainda pode fazer esta época. Mas o jogo de ontem prova que a equipa não depende (assim tanto) dele, ao mesmo tempo que dá confiança aos demais, obriga aquele rapaz com o sobrolho franzido que se senta na cadeira de sonho a trabalhar mais e a arranjar outros automatismos e soluções ofensivas.
Dito isto, caro Givanildo, sei que nos estás a ler: recupera-te rápido, que não és menino para ficar de fora mais que um par de dias.
É (mais) um problema de treinador. Hulk é um jogador com qualidades intrínsecas incríveis, e no entanto elas são tão mal aproveitadas que chega a parecer que ele é parte do problema e não da solução. Quem me dera a mim ter mais um ou dois Hulks na equipa. E o burro sou eu?
ResponderEliminarSim, mas está visto que o treinador está para ficar, no matter what. Assim sendo, é importante que a equipa cresça dentro do possível e que o faça coletivamente, com mais soluções..
ResponderEliminarBP, mais importante que vencer bem na ausência de Hulk foi vencer bem na presença de Vítor Pereira...
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