sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mudanças azuis e brancas

Nas últimas semanas no reino do Dragão operaram-se várias mudanças. Boas ou más, só os resultados dirão. Mas é certo que o momento que se vive não é dos melhores e, há que dizê-lo, o Porto não estava de rastos mas não tranquilizava os adeptos. Em Barcelos aconteceu um desastre, não que fosse anunciado, mas também não era totalmente inesperado. O problema aliás, foi esse desde o momento da saída de Villas-Boas já a meio do Verão. O Porto acusou o toque, e a solução VP, que teoricamente nem seria má, na prática não foi boa. VP não teve pulso no grupo e não soube manter os níveis de confiança que a equipa naturalmente tinha depois de uma época de sucesso. A saída de Falcao não deveria ter causado tanto transtorno. Houve tempo para adquirir outro ponta-de-lança e refrear as hostes. E vez disso, optou-se por uma série de contratações caras para o futuro. O problema do futuro é que o presente o antecede. Iturbe, Alec Sandro, Mangala, Danilo, Kléber e mesmo Defour são um grupo de jogadores com valor mas, a meu ver, representam uma quantidade exagerada de jogadores a entrar num grupo na plenitude das suas capacidades. Em vez dessa malta toda era preferível adquirir apenas metade deles. Mas bom, passemos à frente.
Despachou-se Guarin e Belluschi, encostou-se Sapunaru e Fucile, foi-se buscar um avançado e o Lucho e deu-se a braçadeira a Hulk.
São mudanças significativas para um comboio que já vai a meio.
Este próximo jogo da Taça da Liga é um bom "treino" para se sentir o pulso desta "nova" equipa. Mas a questão é simples. A única "saída" para o Porto é rapidamente ganhar confiança. 5 pontos de atraso para o Benfica são dificilmente recuperáveis, não tanto por não se supor que o SLB possa perder esses 5 pontos, mas porque não se nota um Porto capaz de não perder mais nenhum. A Liga Europa, por muito que seja interessante, só se torna de facto importante se se conquistar o troféu.
O Porto encontra-se no tal limbo do futebol em que uma equipa fica presa entre o imediato e o futuro.
A ver vamos.

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