segunda-feira, 28 de maio de 2012

Já venho um dia atrasado...


...mas não é preciso celebrar só nos aniversários.

Não me lembro de grande coisa da final. Lembro-me de a ver em casa na televisão, como quase toda a gente, porque em 1987 não havia voos low cost nem ecrãs gigantes no meio das praças.

Lembro-me sobretudo do que pensei depois do primeiro golo - aquela coisa esquisita lançamento-cabeçada do Inácio-cabeçada do Kogl. Pensei: é claro que isto ia acabar assim.

É claro que os nossos, da cidade pequenina, do país pequenino, não vão ganhar uma final ao Bayern, que era o Bayern e jogava quase em casa e tinha uma grande equipa (é um pormenor esquecido ao contar esta história, mas o Bayern tinha uma equipa do caraças: Matthaus! Brehme! Hoeness! Rumennigge! Esta gente tinha acabado de levar a Alemanha à final de um mundial, e ganhou-o em 1990).


E mesmo quando o Porto não esmoreceu e voltou na segunda parte a dominar e os alemães pareciam meio atarantados, estava mais ou menos conformado, a pensar que seria como com a Juventus, e depois...





...o Leonardo Da Vinci argelino provou que nunca se desiste, nunca se baixa os braços, nunca se deixa de ter esperança.

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