O Europeu em FCP: República Checa

Nas próximas semanas há europeu de futebol - a minha competição favorita. Ora, se as vitórias mais recentes do Porto têm mais a ver com sul-americanos, também houve muitas páginas da história do FCP com assinatura de europeus.

Ainda grupo A, a República Checa:

Lubomir Vlk

Sempre tive um fascínio enorme pelo nome deste homem: como é que uma pessoa pode ter um nome sem vogais? (Já agora, Vlk lê-se 'velk', e aparentemente quer dizer "lobo". Sim, "Lubomir Lobo".)

Quando chegou ao FCP, ainda era checoslovaco; estava de azul e branco aquando da secessão, e era de facto checo, não eslovaco - nascido num sítio chamado Uherské Hradiště (como se o nome não fosse já complicado que chegue).

CARREIRA NO FCP

Vinha do Viktovice - sim, aquele que foi o único a ganhar um jogo ao FCP no caminho para a taça dos campeões 87 - e era um lateral esquerdo/médio razoável. Latagão, um bocado lento, mas esforçado e com algum jeito. O problema, pelo que me lembro, é que jogava pouco - andava sempre magoado.

UMA FRASE

“Quero que o FC Porto chegue aos quartos-de-final”, disse o Vlk ao Record, em vésperas de um jogo para a Champions com o Sparta de Praga; era 2002, a coisa não correu bem esse ano, havia de melhorar nos seguintes...

UM GOLO

O guarda-redes do Beira-Mar não era famoso, mas o esforço neste vólei à meia volta de costas para a baliza mostra que o nosso Lobo Lubomir era um fulano com recursos.